terça-feira, 28 de abril de 2009

Considerações primeiras acerca da Felicidade...

Felicidade... incógnita para muitos, experiências para outros. Mas afinal: O que é Felicidade? Pois então, estive pensando muito sobre minha felicidade nos últimos dias e como de costume, acabei por viajar no conceito primeiro de felicidade, o que é isso que todo mundo busca incessantemente? Isto é, O que é a Felicidade em si? A partir de experiências pessoais e conhecimentos prévios acerca deste tema vos trarei algumas considerações simplórias sobre o que eu acredito ser a tal da Felicidade...


Muitos filósofos se propuseram a explicar o que seria essa tal de felicidade, dentre eles Russel afirmou que "Não possuir algumas coisas que desejamos é parte indispensável da felicidade". É a partir daí que começo a refletir sobre o que seria a felicidade. Pensamos, falamos, comemos, brincamos, e com disse o historiador Marc Bloch "Cada ação humana tem sentido", isto é, por fazermos tais coisas e ser tão habitual dizer que somos humanos, que não nos damos conta do que isso realmente possa significar. Temos Vontade, como já relatei em outros posts, e essa vontade a priori visa o bem-estar, o bel-prazer, a felicidade. Seja a própria felicidade ou de outrem, mas mesmo que involuntariamente, sempre estamos causando algum tipo de sentimento a alguem e a nós mesmos, seja satisfação ou insatisfação. Por isso é que para Russel, a constante busca de algo, faz com que tenhamos a idéia de que a felicidade é possuir tudo o que nos apraz.

Se pararmos para pensar, existem duas situações bem diversas: ser feliz e estar feliz, esta é a mais comum de todas, no dia-a-dia em meio a conquistas, resultados positivos; aquela é a verdadeira insatisfação humana: todo o tempo ninguém é feliz, pois o desejo mais ouvido nas ruas é ser feliz. A verdade é que se possuíssemos todos os nossos an
seios, não teríamos vontade de coisa alguma, visto que todas as benesses da vida estariam à nossa disposição. A busca da felicidade está atrelada a busca por algo, no momento que conseguimos, propomos a nós mesmos, novos e maiores desafios, conquistas mais difíceis. Mas a constante busca pela felicidade a qualquer custo e projetar nossa alegria em algo exterior e palpável pode nos levar a uma busca enfadonha, onde esqueçamos o real significado de estarmos aqui na Terra, que é viver.

Lembrando o poeta Drumond, "ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade", a felicidade a meu ver deve partir do interior, e aí trago o conceito cristão de felicidade: duas passagens são o Salmo 31, onde vemos que o princípio da felicidade é o perdão, é
através do perdão que curamos nossa mente e nosso corpo e depois no Sermão da Montanha, Jesus traz as bem-aventuranças que refletem sobre a atitude moral do homem, ou seja, atitudes que podem nos levar a plenitude da felicidade. Assim, todo aquele que se lança em busca da essência humana, que é o amor. Poderá assim encontrar a felicidade, meio sem motivo aparente, como afirmava o poeta, mas poderá desfrutar dos bel-prazeres espirituais que a vida proporciona. Felicidade é nada mais que o bem-estar interior e depois o amor consigo e com o próximo.

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2 Comentários:

Anonymous Rosana disse...

OI Rafael!! Obrigada pela indicação! Mto boa a postagem! Mto bem definida a felicidade e com certeza eh um estado interior, fruto de um processo de descoberta do sentido real da própria vida, e da dos outros...

Que Deus nos ajude a construir a nossa felicidade fazendo aqueles que estão ao nosso redor felizes tb...

30 de abril de 2009 às 22:29  
Anonymous Raffa90 disse...

Que bom Rosana que passaste por aqui... espero que retorne muitas vezes.

Que alcançemos a Felicidade!

Abraço

3 de maio de 2009 às 01:09  

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